Acúmulo de gás causou explosão em padaria de Ribeirão Pires
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011A explosão que atingiu no início da manhã desta terça-feira a padaria Noblesse II, em Ribeirão Pires, e feriu o dono do estabelecimento foi causada por acúmulo de gás. A informação foi confirmada por peritos que inspecionaram o local.
Além de destruir a padaria, localizada na Avenida Francisco Monteiro, a explosão causou danos a um imóvel vizinho que abriga a cozinha da padaria e o vestiário dos funcionários. O telhado do imóvel desabou e atingiu um carro que estava estacionado na garagem e também o automóvel do dono da padaria, que estava em frente ao estabelecimento. Parte do local foi interditada, bem como uma loja de assistência técnica vizinha à padaria.
Técnicos da Defesa Civil deram início aos trabalhos de vistoria por volta do meio-dia e devem avaliar se a padaria corre o risco de desabar. Interditada no início da manhã, a Rua Pelegrino Gianasi – travessa da avenida – já está liberada para o tráfego de veículos. Dois agentes de trânsito estão no local para orientar os motoristas.
Explosão – A explosão foi registrada por volta das 5h, quando o comerciante Ademar Antônio Alves, 67 anos, acendeu a luz da padaria para dar início aos trabalhos. O expediente começa às 6h e no momento do acidente não havia nenhum funcionário no local. Seis viaturas do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas. Não houve chamas.
A vítima foi resgatada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada ao Pronto Socorro de São Mateus. Segundo informações da Secretaria do Estado da Saúde, Ademar sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau em 42% do corpo. Ele está internado na unidade de queimados do hospital em estado grave, porém estável.
Explosão acordou vizinhos
As irmãs Josefina e Genir Guilarguini Cardoso ainda dormiam quando houve a explosão na padaria, localizada ao lado da casa onde moram há 20 anos.
“Por causa do estrondo, a janela do meu quarto abriu sozinha, mas nem imaginava o que fosse”, diz Genir. Ao saírem na rua, elas se depararam com pedaços de tijolo e laje espalhados. “Estava tudo caído, foi muito feio”, lembra Josefina.
A casa das irmãs, que passou por reforma há menos de um ano, teve o forro do teto rachado. As duas terão que dormir no mesmo cômodo até que os dois quartos e a sala sejam reparados. O telhado da casa também ficou danificado e algumas telhas terão que ser trocadas.
Fonte: Diário do Grande ABC