Ribeirão Pires irá desapropriar área para dar lugar a passarela da CPTM
terça-feira, 30 de novembro de 2010A Prefeitura de Ribeirão Pires publicou na última semana, decreto tornando de utilidade pública para posterior desapropriação, parte de um imóvel localizado na esquina da rua Capitão José Gallo com a Rua do Comércio, para que seja utilizado na construção da passarela da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em acordo firmado em outubro deste ano, entre a empresa e a Prefeitura da Estância.
A administração ainda não se pronunciou sobre o assunto e prometeu dar maiores detalhes sobre a obra ainda esta semana, bem como, o local exato da área a ser desapropriada e a projeção de datas para o início dos serviços.
Segundo a CPTM, as intervenções devem ter início, assim que a Prefeitura concluir o processo de desapropriação, o que pode ocorrer ainda no primeiro semestre de 2011.
O convênio com a Estância faz parte de um plano de se construir passarelas sobre as linhas operadas pela Companhia em Ferraz de Vasconcelos, Mauá, Franco da Rocha, Ribeirão Pires, Poá, Itaquaquecetuba e Carapicuíba, Itapevi e Rio Grande da Serra, além da Capital. Em janeiro deste ano, um outro acordo firmado, possibilitou uma passarela na Vila Gomes que está em fase de implantação.
Orçadas em torno de R$ 1,5 milhão, cada intervenção na Região Metropolitana de São Paulo vai aumentar a segurança para os pedestres, uma vez que reduzirá a possibilidade de se cruzar ilegalmente a linha férrea.
O presidente da CPTM, Sérgio Avelleda, destacou que as parcerias trarão outros benefícios para a população.
“As passarelas são parte de um assunto importante para a CPTM: a inserção urbana. A cidade cresceu em volta da ferrovia, que acabou virando uma cicatriz que separa as comunidades. Por isso, estamos vedando a linha férrea e construindo passarelas, para unir as diferentes regiões que foram separadas”.
O presidente ainda ressaltou a importância da participação dos municípios.
“O investimento na ferrovia é um trabalho árduo do Governo de São Paulo, mas que não faz sentido sem o apoio das Prefeituras, que se tornarão parceiras do Estado”.
A CPTM destaca ainda que a localização das passarelas, incluindo a de Ribeirão Pires, foi definida com base em estudo sobre os pontos de maior concentração de população e de serviços (comércio, escolas, hospitais) instalados no entorno das linhas férreas. Elas têm o objetivo não só de facilitar o acesso às comunidades lindeiras como garantir uma transposição segura da linha férrea.
Fonte: Folha Ribeirão Pires