Três da Gangue dos Encapuzados são indiciados por homicídio em Ribeirão Pires
terça-feira, 21 de dezembro de 2010Gustavo Henrique Cavalcante de Oliveira, eletricista de 25 anos, Vagner Francisco Carneiro e Alessandro Trindade Raulino, acusados de pertencerem a Gangue dos Encapuzados, foram indiciados pela Polícia Civil de Ribeirão Pires pelo assassinato do comerciante Márcio Donizete de Abreu, no dia 23 de dezembro do ano passado. Ambos permanecem presos por outros crimes cometidos. A Polícia de Ribeirão Pires segue investigando o caso, na busca por mais indícios sobre o crime.
Segundo as informações da Polícia Civil de Ribeirão Pires, o crime aconteceu após uma tentativa de roubo na casa do comerciante. Márcio Donizete teria reagido ao assalto, e por causa disso Gustavo Henrique teria executado com um tiro na cabeça.
O crime aconteceu há quase um ano. Márcio Donizete foi encontrado morto em sua residência, e a Polícia começou então a investigar o caso. A princípio alguns boatos teriam atrapalhado a investigação, inclusive de que teria sido um crime político, pois a vítima é irmão do vereador de Ribeirão Pires José Vicente de Abreu, o Vicentinho (PR). Porém, durante as investigações nada foi encontrado que comprovasse essa tese.
Foi a partir da suspeita de um sócio da vítima que o crime começou a ser desvendado. O sócio afirmou à Polícia de uma ligação entre o assassinato com um crime de roubo que havia acontecido ao estabelecimento comercial da dupla. As semelhanças levaram então a Polícia a suspeitar de que o crime teria sido cometido pela Gangue dos Encapuzados, quadrilha famosa na região por usar toucas ninja em suas ações. As investigações então passaram a tentar descobrir quem eram os integrantes do suposto grupo, e principalmente, quem foi o autor do disparo que matou friamente Márcio Donizete.
Meses se passaram e os três acusados, além de outros integrantes da quadrilha, foram presos por outros crimes de roubo.
A investigação seguiu em sigilo.
A investigação seguiu em sigilo.
Foi então que dois dos acusados teriam contado toda a história aos policiais. Parte da gangue invadiu a residência na procura de um cofre que a família teria em um cômodo da casa. A informação foi passada por uma outra pessoa, não ligada diretamente a gangue. Para o azar da gangue, tal cofre sequer existe. Os ladrões entraram pela janela do banheiro do imóvel, e logo em seguida abordaram a vítima, que estava dormindo. Márcio Donizete então ficou assustado com a cena, e com medo de que sua esposa se ferisse em meio a ação, reagiu. Foi quando Gustavo Henrique teria executado a vítima.
Agora a Polícia segue no encalço da arma do crime, seguindo pistas e através dos depoimento de testemunhas e dos indiciados.
Fonte: Folha Ribeirão